sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Segunda Turma eleva de R$ 15 mil para R$ 300 mil honorários em execução fiscal extinta


A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) elevou de R$ 15 mil para R$ 300 mil o valor dos honorários advocatícios em ação de execução fiscal extinta por renúncia da fazenda nacional. Por maioria de votos, os ministros consideraram que a renúncia só ocorreu após a contestação da cobrança. 

De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação de verba honorária deve ser feita com base em critérios que levem em consideração a responsabilidade assumida pelo advogado, sob pena de violação do princípio da justa remuneração do trabalho profissional.

O relator do caso, ministro Humberto Martins, afirmou que, mesmo a ação tendo sido extinta por requerimento da fazenda nacional, é preciso considerar o trabalho e a responsabilidade dos advogados e o tempo exigido para o serviço.

Valor irrisório 
Segundo os advogados, o valor inicial da execução fiscal promovida em março de 2005 era de R$ 312 milhões, que, atualizados, ultrapassam R$ 720 milhões. A dívida foi contestada em exceção de pré-executividade, alegando inexistência de título líquido, certo e exigível.

Em primeiro grau, a verba honorária de sucumbência foi fixada em R$ 500. Ao julgar apelação, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região elevou-a para R$ 15 mil. Ainda assim, os advogados alegaram que o montante era irrisório, pois representava 0,0021% do valor atualizado da causa.

Humberto Martins ressaltou que o STJ só modifica valores de honorários quando se mostrarem irrisórios ou exorbitantes. No caso, ele entendeu que o montante era mesmo irrisório, razão pela qual deu provimento a agravo regimental para dar provimento ao recurso especial, elevando os honorários sucumbenciais para R$ 300 mil. Os demais ministros da Turma acompanharam o voto do relator, com exceção do ministro Herman Benjamin, que ficou vencido.

Assistência negadaComo terceiros interessados, a Seccional de Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu para ser admitida no processo na qualidade de assistente simples, e o Conselho Federal da OAB pediu para entrar como amicus curiae.

O minsitro Humberto Martins observou que as instituições não faziam parte do processo e que não foi demonstrado o interesse jurídico. Diante da inexistência de previsão legal para o ingresso na ação, os pedidos foram negados. 


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Justiça gratuita não dispensa pagamento de honorários advocatícios no contrato de risco


Os honorários advocatícios nos contratos de risco, em que o advogado só recebe se for vitorioso no processo, são devidos mesmo nas ações que tenham o benefício da assistência judiciária gratuita. A maioria da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegou a essa conclusão em ação movida por advogado contra seu ex-cliente. 

O advogado firmou o contrato de risco verbalmente, mas após o êxito no processo o cliente não pagou o combinado. Apesar de admitir a prestação dos serviços, o cliente alegou que era beneficiário da assistência judiciária gratuita, prevista na Lei 1.060/50, e, por isso, estaria isento dos honorários advocatícios e outros custos judiciais.

Em primeira instância esse entendimento foi adotado, com base no artigo 3º, inciso V, da Lei 1.060. O julgado foi mantido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande de Sul (TJRS), que considerou que os honorários só seriam devidos se a vitória na ação alterasse as condições financeiras da parte beneficiada pela Justiça gratuita.

O advogado recorreu ao STJ. A relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, afirmou que a gratuidade é um direito garantido pela Constituição para permitir o acesso ao Judiciário a quem não pode custear um processo. Acrescentou que o STJ tem interpretado de forma abrangente a extensão do benefício, mas ainda não há um entendimento consolidado sobre todos os aspectos da questão.

Correntes diversasA ministra Andrighi declarou haver algumas correntes de pensamento no STJ sobre o tema. A primeira defende que o papel de “mecanismo facilitador do acesso à Justiça” e a literalidade do artigo 3º da Lei 1.060 impõem a isenção dos honorários advocatícios contratados em caso de assistência judiciária gratuita. A outra tese, segundo a magistrada, avança na “interpretação sistemática da norma” e afirma que o pagamento ao advogado só é devido se o êxito na ação modificar a condição financeira da parte.

Porém, a relatora disse filiar-se a uma terceira corrente. “Entendo que a escolha de um determinado advogado, mediante a promessa de futura remuneração em caso de êxito na ação, impede que os benefícios da Lei 1.060 alcancem esses honorários, dada a sua natureza contratual e personalíssima”, esclareceu. Para ela, essa solução harmoniza os direitos das duas partes, do advogado (ser pago pelos serviços prestados) e do cliente (poder escolher, por meio do contrato de risco, o profissional que considera ideal para a defesa de seus interesses).

O estado, ela acrescentou, fornece advogados de graça para os beneficiários da assistência judiciária. Quando a parte escolhe um advogado particular, abre mão de parte do benefício e deve arcar com os custos. Em um processo com situação semelhante, a ministra Andrighi votou no sentido que se a situação econômica precária já existia quando o advogado foi contratado, razão pela qual esse argumento não poderia ser usado para o cliente se isentar do pagamento. Destacou que não há como a situação financeira da parte ser afetada negativamente em caso de vitória na ação.

Nancy Andrighi salientou ainda que a situação não se equipara à do advogado dativo. Esse é indicado pelo estado, não tendo a parte o direito de escolher livremente o profissional. Na Justiça gratuita, o estado isenta a parte apenas das despesas processuais, mas o pagamento do advogado é responsabilidade do cliente.

Por fim, a ministra observou que o recurso julgado dizia respeito a uma ação de arbitramento de honorários e, por imposição da Súmula 7, o STJ não poderia entrar no reexame de fatos e provas do processo, indispensável à solução do litígio. Ela determinou, então, que o TJRS arbitre os honorários devidos. 


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cliente será indenizada por defeito em notebook



A existência de vício no produto, por si só, não é suficiente para configurar dano moral. No entanto, a ausência de solução do problema por parte do revendedor e do fornecedor, responsáveis legais pela reparação, causando ao cliente mais do que meros dissabores comuns, caracteriza o dano moral.
Com base nesse entendimento, a Desembargadora Marilene Bonzanini, da 9ª Câmara Cível do TJRS, deu provimento à apelação de uma consumidora que comprou um notebook com defeito. A decisão é monocrática, proferida em julgamento de apelação, e reformou a decisão de 1º Grau.
Lojas Colombo S/A e Positivo Informática Ltda. deverão pagar R$ 3 mil por danos morais, além de ressarcir R$ 1,8 mil, correspondentes ao valor do equipamento.
Caso
A autora ajuizou a
ção indenizatória contra Positivo Informática Ltda. e Lojas Colombo S/A, afirmando ter comprado, em junho de 2009, um computador Notebook Z580 Positivo, pelo valor de R$ 1,8 mil. No entanto, alegou que não pode utilizar o equipamento em razão de problemas em seu funcionamento. Referiu que encaminhou o computador à assistência técnica autorizada, onde foi verificado que o carregador não mandava energia para a bateria do notebook e que o carregador e o cabo de força não funcionavam.

Salientou que, naquela oportunidade, foi determinada a substituição do carregador e do cabo, porém o problema persistiu. Acrescentou que, ao encaminhar o produto à assistência técnica pela terceira vez, foi verificada a necessidade de substituição da chamada placa filha, o que ocorreu. Porém, mesmo assim, o computador não funcionou.
Requereu, em liminar, a restituição do valor pago, acrescido de juros e correção monetária. Pediu pela procedência da ação, com a condenação das rés ao pagamento de danos morais.

Em contestação, a Lojas Colombo alegou que todas as reclamações da autora foram atendidas e o reparo do produto não logrou êxito porque esta não permitiu que os técnicos realizassem a reparação. Referiu que a pretensão indenizatória não merece acolhimento em razão da ausência de causalidade entre sua conduta e o suposto dano. A Positivo Informática Ltda., por sua vez, alegou a impossibilidade de devolução do valor pago por ter ocorrido uso inadequado do aparelho, sendo culpa exclusiva da autora o não funcionamento do equipamento. Alegou, ainda, a ausência de requisitos que dão ensejo à indenização, por não ter ocorrido qualquer ato ilícito.

A sentença, proferida pelo Juiz de Direito Marcos Braga Salgado Martins, da Comarca de Lagoa Vermelha, julgou parcialmente procedente o pedido, condenando os réus, solidariamente, a restituírem o valor pago pelo equipamento.
A autora recorreu pedindo a condenação pelos danos morais, sofridos. Mencionou ter ficado impedida de usar o computador por mais de três meses, o que ultrapassou o mero dissabor.

Apelação

Ao julgar o recurso na 9ª Câmara Cível, em caráter monocrático, a Desembargadora Marilene Bonzanini, relatora, entendeu que o apelo merece ser provido. Com certeza as diversas idas e vindas do notebook à assistência técnica logo após a compra, privando a demandante de utilizar o bem adquirido, além de demonstrar extremo descaso e negligência com o consumidor (conduta ilícita), certamente configuram os danos morais sustentados, diz o voto da relatora. Tal situação extrapola o que razoavelmente se espera no desfecho dos problemas sociais, caracterizando situação de desgosto e incômodos que ultrapassam o que se deve tolerar, tipificando os danos morais alegados.

Quanto ao valor da indenização, depois de ponderar que a quantia tem de levar em conta não só a mitigação da ofensa, mas também atender a cunho de penalidade e coerção, a fim de que funcione preventivamente, evitando novas falhas, a magistrada definiu o quantum indenizatório em R$ 3 mil, corrigidos monetariamente.      
Apelação nº 70050456987


Infiltração que durou mais de um ano e meio gera dano moral


Por ser mais do que um simples dissabor do dia a dia, uma infiltração que já dura vários meses sem solução pelo vizinho de cima pode gerar indenização por dano moral. O caso ocorreu no Rio de Janeiro e a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu de forma unânime pela indenização. A Turma seguiu integralmente o voto do relator do processo, ministro Sidnei Beneti. 

Em setembro de 2006, após um ano e meio de tentativas de resolver amigavelmente o problema da infiltração, a moradora entrou com ação de danos materiais e morais contra a vizinha de cima. Ela já tinha laudo técnico da prefeitura indicando que a água só podia vir do apartamento de cima. Em primeira instância, a ação foi julgada procedente. O juiz fixou a indenização por danos morais em R$ 1.500.

As duas partes apelaram: a vizinha de baixo, vítima da infiltração, pediu que a indenização fosse aumentada para 40 salários mínimos; já a vizinha de cima tentou afastar a condenação em danos morais. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) não reconheceu a ocorrência dos danos morais, por falta de lesão à personalidade da autora da ação. Apontou que a súmula 75 do tribunal fluminense determina que o simples descumprimento de dever legal ou contratual, por si só, não configura dano moral. Assim, o TJRJ deu provimento ao recurso da ré e julgou prejudicada a apelação da autora, que pretendia aumentar o valor da reparação.

Insistindo na ocorrência de dano moral, a autora da ação alegou, em recurso ao STJ, que a infiltração já durava vários meses, causando graves inconvenientes e aborrecimentos. A outra moradora não teria tomado nenhuma providência e, segundo os autos, teria declarado ironicamente que ia “deixar rolar”.

Além do dissaborO ministro Sidnei Beneti disse que, para a jurisprudência do STJ, meros dissabores não são suficientes para gerar danos morais indenizáveis. Segundo ele, há inclusive precedentes na Corte afirmando que a simples infiltração de água pode ser considerada um mero dissabor, que não dá direito à indenização por dano moral. “No caso dos autos, porém, tem-se situação de grande constrangimento, que perdurou durante muitos meses”, observou o relator.

O ministro Beneti destacou que a casa é lugar de sossego e descanso e que não se podem considerar de menor importância constrangimentos e aborrecimentos experimentados nesse ambiente. Sobretudo, ele continuou, se esse distúrbio foi “claramente provocado por conduta negligente da ré e perpetuado pela inércia desta em adotar providência simples, como a substituição do rejunte do piso de seu apartamento”.

Ele considerou que a situação supera um mero aborrecimento ou dissabor, havendo verdadeiro dano ao direito de dignidade, passível de reparação. A própria parte final da Súmula 75 do TJRJ prevê – salientou o ministro – que, se da infração advir circunstância que atente contra a dignidade da pessoa, pode ocorrer o dano moral.

Com base no voto do relator, a Terceira Turma reconheceu o direito à indenização por danos morais e determinou que o TJRJ prossiga no julgamento da apelação apresentada pela autora, para afinal decidir sobre o valor da reparação devida. 


Fonte: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=106785&utm_source=agencia&utm_medium=email&utm_campaign=pushsco

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SESSÃO DO DIA 28 DE AGOSTO DE 2012 -TRE-SC

RECURSO ELEITORAL Nº 313-46.2012.6.24.0039 (Protocolo n. 556792012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 39ª ZONA ELEITORAL - ITUPORANGA (CHAPADÃO DO LAGEADO) RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : MARLI GORETTI KAMMERS BIZATTO. ADVOGADO(S) : FABIANO DERRO - OAB: 12843/SC; PAULO FRETTA MOREIRA - OAB: 19086/SC; LUCIANO
CHEDE - OAB: 19002/SC; ENIO FRANCISCO DEMOLY NETO - OAB: 29472/SC; ANDRÉ LUIZ
BERNARDI - OAB: 19896/SC RECORRIDO(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
Vista ao Juiz Marcelo Ramos Peregrino Ferreira.

RECURSO ELEITORAL Nº 243-34.2012.6.24.0102 (Protocolo n. 564392012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - 102ª ZONA ELEITORAL - RIO DO SUL (LONTRAS)
RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : RAINERI JORGE FELIPE DA CRUZ
ADVOGADO(S) : RUBENS SERGIO CZIECELSKI - OAB: 6735/SC
Vista ao Juiz Luiz Henrique Martins Portelinha.

TREVISO:
RECURSO ELEITORAL Nº 137-05.2012.6.24.0092 (Protocolo n. 551842012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VICE-PREFEITO - MAJORITÁRIA - 92ª ZONA ELEITORAL - CRICIÚMA (TREVISO). RELATOR: JUIZ LUIZ HENRIQUE MARTINS PORTELINHA. RECORRENTE(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL. RECORRENTE(S) : COLIGAÇÃO TREVISO CRESCENDO SEMPRE (PMDB-PSDB). ADVOGADO(S) : IVO CARMINATI - OAB: 3905/SC; PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE - OAB:24881/SC; FÁBIO JEREMIAS DE SOUZA - OAB: 14986/SC . RECORRIDO(S) : VALMIR MASSIROLI .ADVOGADO(S) : CARLOS BENITO ZANINI - OAB: 8889/SC; LUIZ MAGNO PINTO BASTOS JUNIOR - OAB: 17935/SC; ALESSANDRO BALBI ABREU - OAB: 15740/SC; MAURÍCIO PONTUAL MACHADO NETO - OAB: 23033/SC
Em 28.08.2012- julgamento adiado.
Dia 29.09.2012 -Mudanças em Treviso, foi indeferido o Registro de Candidatura de Valmir Massiroli. 

RECURSO ELEITORAL Nº 370-60.2012.6.24.0008 (Protocolo n. 636932012).ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - 8ª ZONA ELEITORAL –
CANOINHAS (TRÊS BARRAS) RELATOR: JUIZ LUIZ HENRIQUE MARTINS PORTELINHA
RECORRENTE(S) : PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE TRÊS BARRAS
ADVOGADO(S) : ANDERSON STOCLOSKI - OAB: 23841/SC
RECORRIDO(S) : SEBASTIÃO ALTAVIR FERREIRA
ADVOGADO(S) : TADEU KURPIEL JÚNIOR - OAB: 12796/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 371-45.2012.6.24.0008 (Protocolo n. 636942012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - 8ª ZONA ELEITORAL – CANOINHAS (TRÊS BARRAS) RELATOR: JUIZ LUIZ HENRIQUE MARTINS PORTELINHA
RECORRENTE(S) : PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE TRÊS BARRAS
ADVOGADO(S) : ANDERSON STOCLOSKI - OAB: 23841/SC . RECORRIDO(S) : SIOMARA MÜHLMANN CORRÊA. ADVOGADO(S) : TADEU KURPIEL JÚNIOR - OAB: 12796/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 126-33.2012.6.24.0073 (Protocolo n. 670292012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE
CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 73ª ZONA ELEITORAL - IMBITUBA
RELATOR: JUIZ LUIZ HENRIQUE MARTINS PORTELINHA
RECORRENTE(S) : COLIGAÇÃO PRA FRENTE IMBITUBA (PRB-PDT-PMDB-PSL-PTN-PR-PSDC-PHS-PMN-PTCPSB-
PV-PRP-PPL-PSD-PCDOB-PTDOB)
ADVOGADO(S) : SÉRGIO NUNES DO NASCIMENTO - OAB: 18551/SC
RECORRIDO(S) : KADYR SEBOLT CARGNIN
ADVOGADO(S) : MARLON TESTONI BATISTI - OAB: 32631/SC

CRICIUMA:
RECURSO ELEITORAL Nº 197-30.2012.6.24.0010 (Protocolo n. 693622012) - ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 10ª ZONA ELEITORAL - CRICIÚMA
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : CLÉSIO SALVARO
ADVOGADO(S) : ALEXANDRE BARCELOS JOÃO - OAB: 15418/SC; GIOVANNI DAGOSTIN MARCHI - OAB: 13844/SC; RICARDO REITZ BUNN - OAB: 17020/SC; PÉRICLES LUIZ MEDEIROS PRADE - OAB: 6840-A/SC ASSISTENTE(S) : MÁRCIO BURIGO. ADVOGADO(S) : CARLOS ANTÔNIO FERNANDES DE OLIVEIRA - OAB: 12512/SC
RECORRIDO(S) : COLIGAÇÃO CRICIÚMA SAUDÁVEL, CIDADE DE TODOS (PRB-PT-PTB-PMDB-PSL-PTN-DEMPCDOB)
ADVOGADO(S) : PAULO FRETTA MOREIRA - OAB: 19086/SC; LUCIANO CHEDE - OAB: 19002/SC; KATHERINE SCHREINER - OAB: 19220/SC; GABRIEL SCHONFELDER DE SOUZA - OAB: 18390/SC; FABIANO JOSÉ CASTANHETTI - OAB: 19988/SC; ENIO FRANCISCO DEMOLY NETO - OAB: 29472/SC 


 DECISÃO:
- ELEIÇÕES 2012 - RECURSO - INDEFERIMENTO DO REGISTRODE CANDIDATURA - PREFEITO - REJEIÇÃO DE PRELIMINAR ATINENTE A NULIDADE DO PROCESSO POR AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DO VICE-PREFEITO COMO LISTISCONSORTE NECESSÁRIO - CONDENAÇÃO POR ABUSO DO PODER ECONÔMICO E DE AUTORIDADE (LEI COMPLEMENTAR N. 64/1990, ART. 22, XIV) - DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO - INELEGIBILIDADE CONFIGURADA (LEI COMPLEMENTAR N. 64/1990, ART. 1o, INCISO I, ALÍNEA "D") - AUSÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA COISA JULGADA (CR, ART. 5o XXXVI) - CARÁTER VINCULANTE DA DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO TOCANTE À MATÉRIA ATINENTE ÀS AÇÕES DECLARATÓRIAS DE CONSTITUINALIDADE Ns. 29 E 30 (ART. 102, PAR. 2o DA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA - DESPROVIMENTO. 1. É assente o posicionamento no sentido de que, "na fase do registro de candidatura, não há falar em litisconsórcio passivo necessário entre candidatos a prefeito e vice-prefeito" (TSE, REspe n. 36.974, de 10.06.2010, Min. Arnaldo Versiani). 2. Todo indivíduo responsabilizado por decisão da Justiça Eleitoral transitada em julgado pela prática de abuso do poder econômico e político fica inelegível para a eleição na qual concorreu ou tenha sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, nos exatos termos do art. 1o, I, alínea "d", da Lei Complementar n. 64/1990, com a redação conferida pela Lei Complementam. 135/2010. 3. O Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que a aplicação das novas hipóteses de inelegibilidade introduzidas pela Lei Complementar n. 35/2010 a fatos anteriores a sua promulgação não viola a garantia constitucional segundo a qual "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada" (CR, art. 5o, XXXVI) (ADC n. 29, de 16.2.2012, Min. Luiz Fux). 4. Na conformidade do par. 2° do art. 102 da Constituição da República, das decisões definitivas de mérito no âmbito da ação declaratória de constitucionalidade emana eficácia contra todos e efeito vinculante que aos órgãos do Poder Judiciário cumpre atender.
A C O R D A M os Juizes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade de votos, em conhecer do recurso, rejeitar a preliminar suscitada, e, no mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.

RECURSO ELEITORAL Nº 209-49.2012.6.24.0073 (Protocolo n. 703372012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - PREFEITO - PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - 73ª ZONA ELEITORAL – IMBITUBA
RELATOR: JUIZ LUIZ HENRIQUE MARTINS PORTELINHA
RECORRENTE(S) : COLIGAÇÃO PRA FRENTE IMBITUBA (PRB-PDT-PMDB-PSL-PTN-PR-PSDC-PHS-PMN-PTCPSB- PV-PRP-PPL-PSD-PCDOB-PTDOB)
ADVOGADO(S) : SÉRGIO NUNES DO NASCIMENTO - OAB: 18551/SC
RECORRIDO(S) : ROSENVALDO DA SILVA JÚNIOR
ADVOGADO(S) : ORLANDO GONÇALVES PACHECO JUNIOR - OAB: 17164/SC; EDUARDO FAUSTINA DA ROSA
- OAB: 30982/SC

EXCLUSÃO DO PSDB DA COLIGAÇÃO NO MUNICÍPIO DE FORQUILHINHA


A Coligação COLIGAÇÃO FORQUILHINHA PARA TODOS (PSD-PT-PDT-PMDB-DEM-PSDB-PSB) entrou com recurso em face da decisão do Juízo da 98ª Zona Eleitoral que, nos autos do requerimento de registro de candidatura, excluiu o Partido da Social Democracia Brasileira- PSDB,  da Coligação.

Decisão do Juiz da 98ªZona Eleitoral:

Com relação ao PSDB (Executiva Municipal), além de ter realizado a convenção fora do prazo legal, há uma decisão da Justiça Eleitoral, julgando favorável os pleitos da Executiva Estadual do PSDB, sentença esta juntada aos autos. Nessa sentença, da qual não houve recurso, foram validadas as coligações manejadas pela intervenção do Diretório Estadual, diversamente do que ocorre no presente DRAP. Logo, para garantir a segurança do processo eleitoral, é de rigor que o
PSDB seja excluído da coligação que ora se analisa. (grife-se)

De acordo com CEN-PSDB n. 001/2012, a comissão estadual poderá interferir nas coligações em municípios com menos de 50.000 eleitores, ou seja, o Diretório Estadual do PSDB-SC possui poderes para intervir na Executiva Municipal de Forquilhinha. 

                                      O que diz a legislação:

Art. 7º As normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações serão estabelecidas no estatuto do partido, observadas as disposições desta Lei.
§ 1º Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido estabelecer as normas a que se refere este artigo, publicando-as no Diário Oficial da União até cento e oitenta dias antes das eleições.
§ 2º Se a convenção partidária de nível inferior se opuser, na deliberação sobre coligações, às diretrizes legitimamente estabelecidas pelo órgão de direção nacional, nos termos do respectivo estatuto, poderá esse órgão anular a deliberação e os atos dela decorrentesno Diretório Municipal da agremiação  socialdemocrata.  (art. 7º, §§ 1º e 2º, da Lei das Eleições) (grife-se)

Parecer Final do MP em 06/08/2012: (...) legítima afigura-se a intervenção da Executiva Estadual do PSDB em seu Diretório Municipal, devendo prevalecer as diretrizes
estabelecidas pela direção regional, mantendo-se incólume a sentença do Juízo da98ª Zona Eleitoral, no sentido da exclusão do PSDB da Coligação recorrente. ANTE O EXPOSTO, a Procuradoria Regional Eleitoral, por seu agente signatário, manifesta-se pelo conhecimento e desprovimento do recurso. Florianópolis, 3 de agosto de 2012. ANDRÉ STEFANI BERTUOL.

Aguardando Julgamento:....

SESSÃO DO DIA 27 DE AGOSTO DE 2012 - TRE(SC)


RECURSO ELEITORAL Nº 158-05.2012.6.24.0084   (Protocolo n. 548842012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - PREFEITO - COLIGAÇÃO  PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 84ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOSÉ
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : COLIGAÇÃO PRA RESGATAR SÃO JOSÉ (PTB-PRTB)
ADVOGADO(S) : JORGE LUIS RIMOLO OSORIO - OAB: 22087-A/SC
RECORRIDO(S) : ADELIANA DAL PONT
ADVOGADO(S) : FERNANDO ARTUR RAUPP - OAB: 18402/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 129-91.2012.6.24.0071   (Protocolo n. 552232012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO  PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 71ª ZONA ELEITORAL - ABELARDO LUZ (OURO VERDE)
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : IDEMIR LAZAROTO
ADVOGADO(S) : GILBERTO GALESKI - OAB: 25328/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 252-84.2012.6.24.0008   (Protocolo n. 600372012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL  - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA  - CARGO  - VEREADOR  - PARTIDO POLÍTICO  - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL  - 8ª ZONA ELEITORAL  - CANOINHAS (TRÊS BARRAS)
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE TRÊS BARRAS
ADVOGADO(S) : ANDERSON STOCLOSKI - OAB: 23841/SC
RECORRIDO(S) : WANDA CASEMIRA BECKERT
ADVOGADO(S) : TADEU KURPIEL JÚNIOR - OAB: 12796/SC
  
RECURSO ELEITORAL Nº 243-50.2012.6.24.0032   (Protocolo n. 648002012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL  - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VICE-PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 32ª ZONA ELEITORAL - TIMBÓ (RIO DOS CEDROS)
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : COLIGAÇÃO MUDA RIO DOS CEDROS (PMDB-PPS)
ADVOGADO(S) : ARANY GUSTAVO DE BRITO LAUTH - OAB: 7706/SC; MIGUEL ANGELO SOAR - OAB: 6699/SC;EDILÉIA BUZZI - OAB: 27209/SC
RECORRIDO(S) : MARILDO DOMINGOS FELIPPI
ADVOGADO(S) : ARNO ROBERTO ANDREATTA - OAB: 7537/SC
  
RECURSO ELEITORAL Nº 417-70.2012.6.24.0093   (Protocolo n. 648972012)
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL  - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE  CANDIDATURA  - CARGO  - VEREADOR  - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA  - PROPORCIONAL  - 93ª ZONA ELEITORAL  - LAGES - (BOCAINA DO SUL)
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : OSNI FLAVIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO(S) : CAMILA STEFANES OSELAME - OAB: 25149/SC
RECORRIDO(S) : JORGE DA LUZ CORDOVA
ADVOGADO(S) : FABIAN MARTINS DE CASTRO - OAB: 10361/SC; ANTÔNIO MÁRCIO ZUPPO PEREIRA - OAB:22558/SC; RAFAEL PELEGRIM - OAB: 25786/SC; MAÍNA ALEXANDRE LOPES - OAB: 31570/SC;PRISCILA UGIONI DUARTE - OAB: 33362/SC

RECURSO ELEITORAL Nº 313-46.2012.6.24.0039 (Protocolo n. 556792012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 39ª ZONA ELEITORAL - ITUPORANGA
(CHAPADÃO DO LAGEADO)
RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : MARLI GORETTI KAMMERS BIZATTO
ADVOGADO(S) : FABIANO DERRO - OAB: 12843/SC; PAULO FRETTA MOREIRA - OAB: 19086/SC; LUCIANO CHEDE - OAB: 19002/SC; ENIO FRANCISCO DEMOLY NETO - OAB: 29472/SC; ANDRÉ LUIZ
BERNARDI - OAB: 19896/SC. RECORRIDO(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL


RECURSO ELEITORAL Nº 243-34.2012.6.24.0102 (Protocolo n. 564392012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - 102ª ZONA ELEITORAL - RIO DO SUL (LONTRAS)
RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : RAINERI JORGE FELIPE DA CRUZ
ADVOGADO(S) : RUBENS SERGIO CZIECELSKI - OAB: 6735/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 191-08.2012.6.24.0015 (Protocolo n. 590732012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 15ª ZONA ELEITORAL - INDAIAL
RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RECORRIDO(S) : OLÍMPIO JOSÉ TOMIO
ADVOGADO(S) : NILTON HENING - OAB: 15408/SC; MARCEL FABRIZIO SALOMON - OAB: 21753/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 248-47.2012.6.24.0008 (Protocolo n. 600332012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - 8ª ZONA ELEITORAL –
CANOINHAS (TRÊS BARRAS)
RELATOR: JUIZ NELSON MAIA PEIXOTO
RECORRENTE(S) : PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE TRÊS BARRAS
ADVOGADO(S) : ANDERSON STOCLOSKI - OAB: 23841/SC
RECORRIDO(S) : JOÃO LUCIANO FERRAZ
ADVOGADO(S) : TADEU KURPIEL JÚNIOR - OAB: 12796/SC



RECURSO ELEITORAL Nº 252-84.2012.6.24.0008 (Protocolo n. 600372012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - 8ª ZONA ELEITORAL – CANOINHAS (TRÊS BARRAS)
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE TRÊS BARRAS
ADVOGADO(S) : ANDERSON STOCLOSKI - OAB: 23841/SC
RECORRIDO(S) : WANDA CASEMIRA BECKERT
ADVOGADO(S) : TADEU KURPIEL JÚNIOR - OAB: 12796/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 109-07.2012.6.24.0102 (Protocolo n. 635572012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 102ª ZONA ELEITORAL - RIO DO SUL (LAURENTINO)
RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : ANTONIO GOMES
ADVOGADO(S) : JEAN CHRISTIAN WEISS - OAB: 13621/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 112-59.2012.6.24.0102 (Protocolo n. 635602012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 102ª ZONA ELEITORAL - RIO DO SUL (LAURENTINO)
RELATOR: JUIZ MARCELO RAMOS PEREGRINO FERREIRA
RECORRENTE(S) : GILMAR DE SOUZA
ADVOGADO(S) : JEAN CHRISTIAN WEISS - OAB: 13621/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 376-67.2012.6.24.0008 (Protocolo n. 636812012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - 8ª ZONA ELEITORAL - CANOINHAS (TRÊS BARRAS)
RELATOR: JUIZ NELSON MAIA PEIXOTO
RECORRENTE(S) : PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE TRÊS BARRAS
ADVOGADO(S) : ANDERSON STOCLOSKI - OAB: 23841/SC
RECORRIDO(S) : JOÃO FRANCISCO CANANI
ADVOGADO(S) : TADEU KURPIEL JÚNIOR - OAB: 12796/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 382-74.2012.6.24.0008 (Protocolo n. 636872012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - 8ª ZONA ELEITORAL - CANOINHAS (TRÊS BARRAS)
RELATOR: JUIZ NELSON MAIA PEIXOTO
RECORRENTE(S) : PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE TRÊS BARRAS
ADVOGADO(S) : ANDERSON STOCLOSKI - OAB: 23841/SC
RECORRIDO(S) : MARIA ELIANE CARLOS DE MARIA
ADVOGADO(S) : TADEU KURPIEL JÚNIOR - OAB: 12796/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 243-50.2012.6.24.0032 (Protocolo n. 648002012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VICE-PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 32ª ZONA ELEITORAL - TIMBÓ (RIO DOS CEDROS)
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : COLIGAÇÃO MUDA RIO DOS CEDROS (PMDB-PPS)
ADVOGADO(S) : ARANY GUSTAVO DE BRITO LAUTH - OAB: 7706/SC; MIGUEL ANGELO SOAR - OAB: 6699/SC; EDILÉIA BUZZI - OAB: 27209/SC
RECORRIDO(S) : MARILDO DOMINGOS FELIPPI
ADVOGADO(S) : ARNO ROBERTO ANDREATTA - OAB: 7537/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 417-70.2012.6.24.0093 (Protocolo n. 648972012) - ELEIÇÕES 2012 ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 93ª ZONA ELEITORAL - LAGES (BOCAINA DO SUL)
RELATOR: JUIZ ELÁDIO TORRET ROCHA
RECORRENTE(S) : OSNI FLAVIO DE OLIVEIRA
ADVOGADO(S) : CAMILA STEFANES OSELAME - OAB: 25149/SC
RECORRIDO(S) : JORGE DA LUZ CORDOVA
ADVOGADO(S) : FABIAN MARTINS DE CASTRO - OAB: 10361/SC; ANTÔNIO MÁRCIO ZUPPO PEREIRA - OAB: 22558/SC; RAFAEL PELEGRIM - OAB: 25786/SC; MAÍNA ALEXANDRE LOPES - OAB: 31570/SC; PRISCILA UGIONI DUARTE - OAB: 33362/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 159-23.2012.6.24.0073 (Protocolo n. 663132012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - PARTIDO POLÍTICO - 73ª ZONA ELEITORAL - IMBITUBA
RELATOR: JUIZ NELSON MAIA PEIXOTO
RECORRENTE(S) : ARRISON RICHELLY BERKENBROCK
ADVOGADO(S) : MARLON TESTONI BATISTI - OAB: 32631/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 132-40.2012.6.24.0073 (Protocolo n. 670352012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 73ª ZONA ELEITORAL - IMBITUBA
RELATOR: JUIZ MARCELO RAMOS PEREGRINO FERREIRA
RECORRENTE(S) : RUI GERALDO RODRIGUES
ADVOGADO(S) : MARLON TESTONI BATISTI - OAB: 32631/SC; ANDRÉA BEDUSCHI ANTONIOLLI AZAMBUJA - OAB: 8941/SC
RECORRIDO(S) : COLIGAÇÃO PRA FRENTE IMBITUBA (PRB-PDT-PMDB-PSL-PTN-PR-PSDC-PHS-PMN-PTCPSB-
PV-PRP-PPL-PSD-PCDOB-PTDOB)
ADVOGADO(S) : SÉRGIO NUNES DO NASCIMENTO - OAB: 18551/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 273-26.2012.6.24.0084 (Protocolo n. 723382012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 84ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOSÉ
RELATOR: JUIZ MARCELO RAMOS PEREGRINO FERREIRA
RECORRENTE(S) : SANDRA MARIA DE SOUZA SILVA
ADVOGADO(S) : LUIZ ARTHUR VENTURA CAZONATTI - OAB: 24926/SC; NEY SOARES MACHADO NETO - OAB:
25064/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 264-97.2012.6.24.0073 (Protocolo n. 739972012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 73ª ZONA ELEITORAL - IMBITUBA
RELATOR: JUIZ MARCELO RAMOS PEREGRINO FERREIRA
RECORRENTE(S) : COLIGAÇÃO A GRANDE ALIANÇA (PP-PTB-PSC-PPS-DEM-PRTB-PSDB)
ADVOGADO(S) : MARLON TESTONI BATISTI - OAB: 32631/SC
RECORRIDO(S) : JOSUE FERNANDES
ADVOGADO(S) : SÉRGIO NUNES DO NASCIMENTO - OAB: 18551/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 299-69.2012.6.24.0069 (Protocolo n. 761892012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRCI - CANDIDATO INDIVIDUAL - IMPUGNAÇÃO AO
REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA - 69ª ZONA ELEITORAL - CAMPO ERÊ
RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : ODILSON VICENTE DE LIMA
ADVOGADO(S) : RUY SAMUEL ESPÍNDOLA - OAB: 9189/SC
RECORRIDO(S) : GILBERTO ALVES DO AMARAL
ADVOGADO(S) : IVO HANKE JUNIOR - OAB: 14778/SC; CAROLINE TAÍS SCHROEDER HANKE - OAB: 14881/SC;
CYNTHIA MARIA SCHROEDER - OAB: 31548/SC


RECURSO ELEITORAL Nº 572-03.2012.6.24.0084 (Protocolo n. 785612012) - ELEIÇÕES 2012
ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL - 84ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOSÉ
RELATOR: JUIZ JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER
RECORRENTE(S) : GERUSA DE AMORIM
ADVOGADO(S) : FERNANDO MELQUÍADES ELIAS - OAB: 5533/SC; FERNANDO MELQUÍADES ELIAS JÚNIOR - OAB: 19619/SC; JORGE OSORIO RIMOLO - OAB: 22087/SC


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ELEITORAL Nº 290-95.2012.6.24.0073 (Protocolo n. 1108332012) ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL
RELATOR: JUIZ NELSON MAIA PEIXOTO
EMBARGANTE(S) : ROSANGELA VIEIRA BATISTA
ADVOGADO(S) : SÉRGIO NUNES DO NASCIMENTO - OAB: 18551/SC
EMBARGADO(S) : COLIGAÇÃO A GRANDE ALIANÇA (PP-PTB-PSC-PPS-DEM-PRTB-PSDB); MINISTÉRIO
PÚBLICO ELEITORAL
ADVOGADO(S) : MARLON TESTONI BATISTI - OAB: 32631/SC


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ELEITORAL Nº 78-55.2012.6.24.0047 (Protocolo n. 1109672012) ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - PREFEITO - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - MAJORITÁRIA
RELATOR: JUIZ LUIZ HENRIQUE MARTINS PORTELINHA
EMBARGANTE(S) : ROBENS RECH
ADVOGADO(S) : MAURO ANTÔNIO PREZOTTO - OAB: 12082/SC; JANAINA GUESSER PRAZERES - OAB: 23310/SC; CASSIANO RICARDO STARCK - OAB: 23330/SC; IGOR PRADO KONESKI - OAB:
33157/SC; ANTÔNIO DERLI GREGÓRIO - OAB: 9030/SC; NOEL ANTONIO TAVARES DE JESUS -
OAB: 16462/SC


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ELEITORAL Nº 131-20.2012.6.24.0020 (Protocolo n. 1110292012) ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL
RELATOR: JUIZ NELSON MAIA PEIXOTO
EMBARGANTE(S) : COLIGAÇÃO LAGUNA COM RESPEITO (PP-PV)
ADVOGADO(S) : FÁBIO KFOURI PALMA - OAB: 12043/SC


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ELEITORAL Nº 379-64.2012.6.24.0091 (Protocolo n. 1110572012) ASSUNTO: RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - CARGO - VEREADOR - COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA - PROPORCIONAL
RELATOR: JUIZ NELSON MAIA PEIXOTO
EMBARGANTE(S) : DAURI FRANCISCO DE SOUZA
ADVOGADO(S) : JÔNATAS BATISTA - OAB: 25612/SC; ALESSANDRO BALBI ABREU - OAB: 15740/SC








- TRESC até o momento julgou 61% dos recursos de registro de candidatura

domingo, 26 de agosto de 2012

Usucapião Urbano


Usucapião (do latim usucapio, ou "adquirir pelo uso") é o direito que um cidadão adquire, relativo à posse de um bem móvel ou imóvel, em decorrência do uso deste bem por um determinado tempo.Segundo o dicionarista Soares Amora: “sm jur. Modo de aquisição de propriedade pela posse pacífica durante um tempo determinado.” Quem pleiteia o imóvel é designado Usucapiente. 
O usucapião especial urbano está disciplinada no art. 183 da Constituição Federal:
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. § 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. § 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. § 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

A lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001, dispõe no artigo 9ª:

Art 9º. Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. § 1o O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.§ 2o O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.§ 3o Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

O Código Civil tratou também do usucapião urbano no artigo 1240, in  verbis:  “ Art. 1.240. Aquele que possuir como sua área urbana até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural”.
Requisitos do Usucapião Urbano:
- área urbana de até 250m²;
- De maneira mansa e pacífica;
- Ininterruptamente ;
- Sem oposição do proprietário e
- Prazo de 5 anos ou mais.

O TJSC em uma decisão entendeu que mesmo que o Registro imobiliário demonstre medida superior aos duzentos e cinquenta metros quadrados é possível usucapir : “ser  irrelevante a circunstância de que, no registro imobiliário, o imóvel possua um tamanho maior, tendo em vista que o pedido de usucapião enquadra-se na limitação estabelecida na Constituição” (Apelação Cível n. 2007.059563-4, de Criciúma). Quanto ao Usucapião de apartamento é possível desde que preenchidos os requisitos do artigo 183 da Constituição Federal, entretanto sendo o bem pertencente ao Estado não será possível usucapir,  como nos casos dos imóveis da extinta COAHB  que passaram a pertencer ao Estado (TJRS - AC 70046262754). No Agravo de Instrumento Nº 70020495354 do TJRS, o julgador entendeu que diante das dificuldades para a citação de cada cofinante de um apartamento, com fundamento no artigo 942, do CPC, é necessário a citação do síndico que dará a citação aos demais confinantes e condôminos para Usucapiente propor a ação. Na ação de Usucapião Urbano o autor juntará planta do imóvel , pedindo a citação da pessoa em cujo nome estiver o imóvel registrado e requererá a citação dos confrontantes e de eventuais interessados e a intimação das Fazendas Públicas(Federal, Estadual e Municipal). Sê casado o pedido deve ser feito com outorga Uxória(STJ, REsp n. 60.592-0).  O Ministério Público intervém no Processo. Nos termos do § 2º, do artigo 12, da Lei 10257/01 “O autor terá os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive perante o cartório de registro de imóveis.”

JURISPRUDENCIA SELECIONADA

CONCEDENDO USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA
DIREITOS REAIS. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA. REQUISITOS DOS ARTS. 183 DA CF E 1.240 DO CC/2002 CUMPRIDAMENTE DEMONSTRADOS. PLEITO ACOLHIDO. INSURGÊNCIA DA RÉ. RAZÕES RECURSAIS CALCADAS NO DESRESPEITO AO LIMITE LEGAL (250 METROS QUADRADOS) DA ÁREA USUCAPIENDA. PROVAS DOCUMENTAL, TÉCNICA E TESTEMUNHAL QUE REVELAM QUE A POSSE OCORREU EXCLUSIVAMENTE NA ÁREA PLEITEADA DE 243 METROS QUADRADOS. DESCUMPRIMENTO, PELA APELANTE, DO ART. 333, II, DO CPC. RECURSO DESPROVIDO. Se além de comprovar a posse mansa, pacífica e ininterrupta sobre a propriedade usucapienda durante o quinquênio legal, o apelado, igualmente, demonstrou não ser proprietário de outro bem imóvel, urbano ou rural — e, ainda, que a extensão da propriedade almejada não excede o limite legal de 250 metros quadrados — caracterizados estão os requisitos da aquisição do domínio pela usucapião especial urbana (art. 183 da CF e art. 1.240 do CC/2002). (TJSC. Apelação Cível n. 2007.059563-4, de Criciúma. Relator: Des. Eládio Torret Rocha) Disponível em http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/17541693/apelacao-civel-ac-595634-sc-2007059563-4-tjsc
USUCAPIÃO. REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS. ALEGAÇÃO DO MUNICÍPIO DE QUE A PRETENSÃO VIOLA AS NORMAS DE ZONEAMENTO URBANO. FALTA DE PROVA. RECURSO DESPROVIDO.(TJSC. AC 488205 SC 2007.048820-5. Relator(a): Paulo Henrique Moritz Martins da Silva. Julgamento:18/08/2010.Órgão Julgador: Primeira Câmara de Direito Público. Publicação: Apelação Cível n. 2007.048820-5, da Capital / Estreito) Disponível em http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18224130/apelacao-civel-ac-488205-sc-2007048820-5-tjsc
CONSTITUCIONAL. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA. REQUISITOS LEGAIS INDEMONSTRADOS. AÇÃO AJUIZADA ANTES DO PRAZO QUINQUENAL. ENTENDIMENTO DO ART. 183 DA CF. PREQUESTIONAMENTO. DESNECESSIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. O prazo usucapiendi de cinco anos inicia a partir da data de vigência da Constituição Federal de 1988, não se computando o lapso pretérito de ocupação. O juiz não está obrigado a responder todas as alegações das partes nem a citar, textualmente, os dispositivos de lei invocados quando já tenha encontrado motivo suficiente para fundamentar a decisão. (TJSC. AC 189356 SC 2005.018935-6. Relator(a):Luiz Carlos Freyesleben. Julgamento: 28/09/2009. Órgão Julgador: Segunda Câmara de Direito Civil. Publicação: Apelação Cível  de Balneário Camboriú).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE USUCAPIÃO. APARTAMENTO. INTIMAÇÃO DOS CONFINANTES.Em usucapião de apartamento, suficiente a citação na pessoa do síndico.Em decisão monocrática, dou parcial provimento ao agravo de instrumento. (Agravo de Instrumento Nº 70020495354, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em 10/07/2007).TJRS. AI 70020495354 RS. Relator(a):Glênio José Wasserstein Hekman. Julgamento:10/07/2007.Órgão Julgador:Vigésima Câmara Cível.Publicação:Diário da Justiça do dia 24/07/2007.
APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO. ART. 183 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REQUISITOS. Cabível a postulação de usucapião especial urbano em relação à unidade residencial de condomínio edilício, vez que o texto constitucional, no art. 183, ao referir área urbana, não fez discriminação entre terreno e construção, querendo por óbvio englobá-las. Presentes os elementos para o reconhecimento do usucapião especial urbano sobre apartamento em que a autora reside, depreendo-se dos mesmos que esta, não sendo proprietária de qualquer outro imóvel rural ou urbano, exerceu sobre o imóvel usucapiendo posse de forma mansa, pacífica, ininterrupta e com animus domini, não tendo a ré se desincumbido de comprovar a alegação de que a demandante manteve-se no imóvel em virtude de contrato de locação (verbal). Redimensionamento dos ônus sucumbenciais cabível, reconhecendo-se não ser caso de sucumbência mínima, mas sim proporcional, cumprindo a atribuição por metade a cada uma das partes. RECURSO PROVIDO EM PARTE. (Apelação Cível Nº 70023972441, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Renato Alves da Silva, Julgado em 28/08/2008)

STF Súmula nº 237 - 13/12/1963 - Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 113.
Usucapião - Argüição em Defesa. O usucapião pode ser argüido em defesa.
NÃO CONCEDENDO A USUCAPIÃO:
AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL C/C CONCESSÃO PARA USO DE BEM PÚBLICO. IMÓVEL URBANO. ART. 183 CAPUT E § 1º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL C/C ART. 1.240 DO CÓDIGO CIVIL. REQUISITOS NÃO DELINEADOS A CONTENTO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO DE URH´S. DESCABIMENTO. SUPRESSÃO DE OFÍCIO. O êxito do usucapião especial urbano liga-se à prova de que o possuidor ocupa há mais de cinco anos imóvel com área inferior a 250,00 m², o que não restou evidenciado pelas testemunhas ouvidas nos autos. Já o pedido de concessão para uso de bem público lindeiro, no caso margem de leito de rio, além de contrariar às claras o espírito do § 1º do art. 183 da CF, por cumular-se à outra faixa de terras, num total que excede ao teto legal, também é de repelir-se porque a posse é exercida de maneira recente. Na melhor exegese da Lei Complementar Estadual n. 155/97, não será devida a remuneração ao Assistente Judiciário quando o beneficiário apresentar-se em Juízo com advogado constituído". (art. 17, II) (TJSC, Apelação Cível n. 2004.017748-8, de Blumenau, Rel. Des. Mazoni Ferreira).  (TJSC. Apelação Cível n. 2011.004846-8, de Itajaí. Relatora: Desa. Maria do Rocio Luz Santa Ritta).

CONSTITUCIONAL E CIVIL. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA. AUTOR PROPRIETÁRIO DE OUTRO IMÓVEL. REQUISITOS INDEMONSTRADOS. RECURSO DESPROVIDO.
Para a consecução da usucapião especial urbana, prevista no artigo 183 da Constituição Federal, deve o requerente demonstrar: "a) não possuir o terreno usucapiendo mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados; b) achar-se o possuidor na sua posse mansa e pacificamente por um mínimo de cinco anos ininterruptos, utilizando-o para sua moradia e de seus familiares; c) não ser proprietário de outro imóvel rural ou urbano" (Ulderico Pires dos Santos). À míngua de um desses requisitos, impõe-se a improcedência do pedido. (TJSC. Apelação Cível n. 2009.004627-8, de São Miguel do Oeste. Relator: Des. Luiz Carlos Freyesleben). (grifo meu).

APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO. TERRENO COM EDIFICAÇÃO. OCUPAÇÃO DO IMÓVEL. CONSENTIMENTO DO EX-SOGRO. ATO DE MERA TO-LERÂNCIA. POSSE PRECÁRIA. PRESCRIÇÃO AQUISITI-VA VEDADA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPRO-VIDO.Os atos de mera permissão ou tolerância não constituem modos de aquisição da posse, o que afasta, por consequência, o reconhecimento da posse ad usucapionem. (TJSC. AC 582864 SC 2010.058286-4. Relator (a):Fernando Carioni. Julgamento: 11/11/2010. Órgão Julgador: Terceira Câmara de Direito Civil. Publicação: Apelação Cível n. 2010.058286-4, de Jaguaruna).

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO. POSSE COM ANIMUS DOMINI INDEMONSTRADA. REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA CONCESSÃO DO USUCAPIÃO. DETENÇÃO POR MERA PERMISSÃO. AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE INVIÁVEL. RECURSOS CONHECIDO E IMPROVIDO. A aquisição da propriedade por meio de usucapião especial urbano está condicionada ao exercício da posse mansa, pacífica e ininterrupta pelo prazo de cinco anos com ânimo de dono, bem como que a dimensão da propriedade usucapida não ultrapasse duzentos e cinquenta metros quadrados e que a coisa usucapienda não seja bem público. A utilização da coisa por mera permissão do proprietário não induz posse com animus domini, mas tão somente a detenção do bem, e não havendo preenchimento de um dos requisitos para aquisição originária da propriedade, improcedente é o usucapião pleiteado.(TJSC. AC 591856 SC 2007.059185-6. Relator(a):Saul Steil. Julgamento:10/06/2010. Órgão Julgador: Câmara Especial Regional de Chapecó Publicação: Apelação Cível n. 2007.059185-6, de Chapecó).

APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO. TERRENO COM EDIFICAÇÃO. OCUPAÇÃO DO IMÓVEL. CONSENTIMENTO DO EX-SOGRO. ATO DE MERA TO-LERÂNCIA. POSSE PRECÁRIA. PRESCRIÇÃO AQUISITI-VA VEDADA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPRO-VIDO. Os atos de mera permissão ou tolerância não constituem modos de aquisição da posse, o que afasta, por consequência, o reconhecimento da posse ad usucapionem.(TJSC. Apelação Cível n. 2010.058286-4, de Jaguaruna. Relator: Des. Fernando Carioni).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO.Possível o usucapião constitucional de apartamento, quando atendidos os requisitos do art. 183 da Constituição Federal, conforme entendimento jurisprudencial. No entanto, o imóvel pertencia à COHAB, extinta em 1996, tendo seu patrimônio passado a pertencer ao Estado. Bem público. Impossibilidade de usucapião. Sentença mantida.(TJRS. AC 70046262754 RS. Relator(a): Walda Maria Melo Pierro. Julgamento: 24/01/2012.Órgão Julgador:Vigésima Câmara Cível. Publicação:Diário da Justiça do dia 05/03/2012

sábado, 25 de agosto de 2012

Buraco em via faz motociclista desviar para contramão e colidir de frente

A 2ª Câmara de Direito Público fixou, por votação unânime, o pagamento integral de R$ 2,6 mil, a título de indenização por danos morais, mais R$ 1,3 mil referentes ao conserto de uma moto e, ainda, R$ 650 relativos a despesas médicas, por um município catarinense em benefício de duas moças que, para não cair em um buraco não sinalizado em via pública, deixado pela empresa de águas da região, desviaram para a contramão e acabaram colidindo com outro veículo.

   Na primeira instância, o juiz entendeu que houve culpa concorrente e aplicou indenização por danos morais correspondente à metade da concedida pelo TJ. Na Corte, os desembargadores não vislumbraram culpa concorrente ou imprudência por parte das autoras, em razão do que duplicaram o valor da indenização pelo abalo psíquico que elas enfrentaram. A câmara enfatizou que o valor deve ser honrado pela municipalidade, ao passo que a denunciação da lide à empresa que prestara o serviço público inacabado deve ser mantida.

   O desembargador que relatou o apelo, João Henrique Blasi, anotou que a presença da empresa e do município advêm da "responsabilidade solidária existente entre eles e do dever de sinalizar as obras e zelar pela manutenção das vias públicas, de modo a conferir segurança a quem nelas trafega. Havendo comprovação do nexo de causalidade entre o sinistro e os prejuízos suportados, cabe aos réus indenizá-los".

   O município tentou eximir-se do pagamento sob alegação de que é parte ilegítima, já que não executara as obras. Todavia, João Henrique afirmou que "sob o influxo da responsabilidade objetiva ou da responsabilidade subjetiva, dimana inobjetável que ambos [município e empresa] devem responder pelos danos infligidos às autoras, que, ao visualizarem buraco não sinalizado na via pública local, tiveram que dele desviar e acabaram colidindo [...] com automóvel, sofrendo lesões de variados matizes" (Ap. Cív. n. 2011.003122-9).

Fonte:
http://app.tjsc.jus.br/noticias/listanoticia!viewNoticia.action?cdnoticia=26449