Para muitos trabalhadores o
uniforme é um macacão, um “conjuntinho”, um sapato da mesma cor, a vantagem é
que não transforma a empresa num desfile de modas, e cá venhamos “grife” é pra
quem pode. Pensando em roupas: sem cinto as calças caem, o que é desagradável,
um sapato sem meias parece dá uma sensação de que estamos andando descalço;
camisa, cueca, camiseta, entendo, tem alguma utilidade, mas agora, pra que serve a gravata? Uma tira de pano amarrada no pescoço, se
fosse um cachecol, tudo bem, dá até pra esquentar o pescoço, mas e a gravata? As vezes eu uso um terno com uma bela gravata,
mas por estes dias, não é que aquele nó não
dão deu certo, e pensei... deve ser muito importante andar com este pano, mas se é
pra ser elegante vou usar. Mas não ficou
por ai, parei e resolvi pesquisar algo
sobre a gravata, fui no wikipedia e encontrei:
“A gravata é uma tira de
tecido, estreita e longa, que se usa em torno do pescoço e que é presa por um
laço ou nó na parte da frente. Peça predominantemente do vestuário masculino”.
“Arqueólogos identificaram
em torno do pescoço de múmias egípcias uma espécie de amuleto conhecido como
“Sangue de Ísis”. Esse objeto em ouro ou cerâmica possuía a forma de um cordão
arrematado com um nó, cuja a função seria de proteger o finado dos “perigos da
eternidade"...Calma aí! Gravatas nas múmias! É pra gente morta!!!! Já
estou me sentindo uma múmia neste belo traje quando vou ao Fórum.
Mas o Wikipedia me dá um
alento: “...guerreiros do imperador
chinês Shih Huang Ti’s usavam uma cachecol com um nó em volta do pescoço como
símbolo de status e de elite entre as tropas, de forma semelhante à gravata
hoje conhecida.” Elegante amigo, gravata é pra guerreiros!!! Mas, foi em Paris, que a danada se
popularizou, no livro francês “La Grande Histoire de la Cravate ” (Flamarion,
Paris, 1994): “Por volta do ano 1635,
cerca de seis mil soldados e cavaleiros vieram a Paris para dar suporte ao rei
Luis XIV e o Cardeal Richelieu. Entre eles, estava um grande número de
mercenários croatas. O traje tradicional destes soldados despertou interesse
por causa dos cachecóis incomuns e pitorescos enlaçados em seu pescoço. Os
cachecóis eram feitos de vários tecidos, variando de material grosseiro para
soldados comuns a seda e algodão para oficiais”. Então O Rei Luis XVI, incorporou o pedaço de
pano aos trajes reais. Não há dúvida que a moda desempenha seu papel na sociedade,
pois a roupas não protegem apenas o corpo, dizem o momento, pronto! Agora “Especialistas”
dizem o que é “bonito” e o que é “feio”, o que é “chick”, sei lá, mas as roupas também denotam nosso espírito,
muitas vezes querem dizer alguma coisa, mas o significado do dizer alguma coisa
é de um dicionário pessoal, de preconceitos, visões distorcidas, etc. Sabe que
estou escrevendo, escrevendo... e ainda não sei pra que diabos serve o diabo da
gravata? Gravata impõe respeito, quem não
tem, respeita! Hum....vai ter ladrão de gravata (ja tem...), imagine o assaltante de
gravata...mundo civilizado!? Muito Bizarro. Tem muita coisa nesta vida faz por
imitação sem uma bela reflexão. Senador e deputados geralmente usam gravatas, vendedor
usa gravata, evangélico usa gravata, é casamento, gravata, formatura..... Enfim, cansei, chega de ser do contra, cadê a minha gravata?
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