sexta-feira, 20 de julho de 2012

RAMADAN


Hoje, dia 20 de julho,  é aniversário de minha grande companheira, é dia do Amigo, é sexta-feira e também início do mês de Ramadan, mês sagrado dos muçulmanos, o mês dedicado para realizar o Jejum  que dura cerca de 30 ou 29 dias, esta diferença se dá porque os muçulmanos seguem o calendário lunar. O Jejum dos muçulmanos não é de  vinte quatro horas, ocorre durante o dia, começando um pouco antes do sol nascer e termina depois  que se põe, como estamos no inverno, o dia é mais curto então começa um pouco antes das 06 horas e termina  por volta das 17h40min ( horário em Criciúma-SC).  Neste intervalo não se come e  também não bebe nada, e a noite, boa parte dos jejuadores , após quebrar o seu jejum com uma refeição leve, se reúnem na mesquita  para realizar orações. Para os que estão de fora da religião islâmica, parece uma tortura, mas o mês de Ramadan é recebido com muita alegria pelos muçulmanos. Felicitações  a cerca de 1/5 da população mundial que estão realizando o Jejum.

O que dizem do Jejum:

O que acontece com o nosso corpo durante o jejum: Durante o período de jejum, há uma queda dos níveis de insulina no corpo, o que promove, em um primeiro momento, a utilização de uma substância chamada glicogênio, armazenada no fígado e nos músculos, para a produção de glicose, ou energia. Em um segundo momento, o corpo começa a utilizar as proteínas dos músculos e dos tecidos adiposos e os ácidos graxos para produção de glicose. Por isso, segundo João Eduardo Nunes Salles, é muito difícil que uma pessoa que se submeta a um período de jejum apresente quadros de hipoglicemia. De acordo com o endocrinologista, primeiramente, a pessoa vai sentir uma sensação mais forte de fome, mas, posteriormente, com a normalização dos níveis de glicose, o organismo vai se acostumar com a situação. (Grife-se) Disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI63272-15257,00-O+JEJUM+PODE+FAZER+BEM.html

Segundo um estudo publicado pelo National Institute on Ageing [Instituto Nacional de Estudos do Envelhecimento] localizado em Baltimore, Estados Unidos, o jejum além de ajudar a perder peso dá um “impulso extra” ao cérebro. Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, afirmou durante o encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, que seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias. Uma pessoa normalmente consome cerca de 2000 calorias por dia... A maior ênfase da pesquisa foi mostrar que a prática constante do jejuar gera um maior desenvolvimento de novas células cerebrais que são mais resistentes ao stress, protegendo o cérebro de doenças como mal de Parkinson e Alzheimer e os AVCs. http://www.manancialminas.com.br/home/mensagens/palavra-do-pastor/255-jejum-faz-bem-pra-saude.html


Através do jejum o corpo vai-se auto-reconstituindo, auto-restabelecendo, mediante um processo natural de retorno às suas origens, retomando o seu perfeito equilíbrio funcional. Há "alimentos" cujo efeito destrutivo e anti-energético produzem deficiência orgânica e distúrbios psicossomáticos (ex. carne e leite animal, fumados, conservas, enlatados, etc.). Quando o jejum é bem feito, o jejuador é mais forte e activo do que quando se alimenta” . Dr. Jorge Fonseca. Disponível em : http://jorgefonseca.co.pt/php/primeira.php?pagina=3&lingua=1&familia=24&subfamilia=49&subsubfamilia=


“Revista especializada “Science Translational Medicine” mostrou que o jejum pode ser uma arma no combate ao câncer. Nos testes com camundongos, a prática foi tão eficiente quanto a quimioterapia e, quando as duas foram usadas em conjunto, o resultado foi ainda melhor. A experiência foi feita com oito tipos de câncer diferentes. Em cinco deles, os ciclos de jejum conseguiram, sozinhos, frear o crescimento dos tumores, da mesma forma que a quimioterapia fez.” http://www.portaleducacao.com.br/medicina/noticias/48683/jejum-ajuda-quimioterapia-no-combate-ao-cancer-diz-estudo.

“A abstinência de alimentos é um recurso usado na medicina ayurvédica, da Índia, há cerca de 5 000 anos. Para desintoxicar o organismo, o ayurveda propõe jejuns personalizados, de acordo com uma classificação físico-psicológica dos pacientes. O tipo e o tempo da abstinência variam bastante, mas qualquer pessoa pode fazer o jejum de 12 horas, uma vez por semana, sem restrição de líquidos. No higienismo, um movimento surgido no século XIX nos Estados Unidos, o jejum chega a ser considerado um hábito de vida, exigência necessária ao equilíbrio do corpo e da mente. Nesse caso, a freqüência saudável é a abstinência durante 24 horas a cada sete dias.”



Nenhum comentário:

Postar um comentário